Rapunzel e o Quibungo – Agostinho,Cristina / Ronaldo Simões Coelho Mazza

Oii pessoal hoje trago para vocês essa excelente leitura, Rapunzel e o Quibungo, através dela podemos desconstruir esse pensamento colonizado que a maioria da pessoas têm de que princesas são apenas as meninas de pele branca, cabelo liso e olhos claros. Excelente leitura para romper preconceitos e fazer com que as crianças aprendam a apreciar e valorizar diferentes tipos de etnias.

Aqui rapunzel é uma linda menina negra que tem uma voz encantadora, e quando o papão quibungo ouve sua voz, decide tranca-la em uma torre para que apenas ele ouça suas lindas canções.Até que depois de anos o príncipe Dakarai escuta sua linda voz enquanto passeia pela floresta e decide salva-la das garras do terrível papão!

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Era uma vez uma linda princesa… Era uma vez um príncipe encantado que vivia num lindo castelo…Assim começa a maioria dos contos de fadas clássicos, que alimentam a fantasia infantil geração após geração. Porém, pelo fato de seus criadores serem europeus, desde as primeiras publicações no Brasil, estabeleceu-se o pressuposto dos personagens brancos. Já nas capas e ilustrações, que constituem o primeiro elemento de aproximação entre a criança e o livro, entrevemos a entrada num universo que privilegia esse segmento étnico e, a partir daí, as próprias escolas que adotam esses livros integram e perpetuam essa preponderância, que afeta diretamente a auto estima das crianças não brancas.Mas… e se Perrault, Andersen e Grimm tivessem nascido no Brasil? Como seriam os seus contos? É sob essa perspectiva que Ronaldo Simões Coelho e Cristina Agostinho, com sua larga vivência na literatura infantil, recontam essas histórias, ambientando-as nas diversas regiões do nosso país, transformando personagens que nada têm de brasileiros em seres com nosso rosto e nossa pele, enfrentando monstros e bruxas do nosso imaginário cultural. 

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